OS IMPACTOS CAUSADOS PELA FALTA DE SANEAMENTO
- oilek1
- 9 de mar. de 2015
- 6 min de leitura

A falta de saneamento adequada traz impactos relevantes que afetam a saúde da população, além de contaminar o solo a água e o ar que respiramos. A população mais carente, principalmente as crianças são os que mais sofrem.
Na saúde:
88% das mortes por diarreia são por falta de saneamento. Estudo do Instituto Trata Brasil aponta que a precariedade do sistema de tratamento de esgoto afeta diretamente a saúde da população – sobretudo das crianças: 53% das internações por diarreia no Brasil são de menores de cinco anos que não tem acesso a saneamento básico de qualidade. O problema custa R$ 140 milhões por ano ao SUS.
Dados da ONU revelam que 88% das mortes por diarreia no mundo são causadas pela falta de sistemas de tratamento de esgoto de qualidade, sendo que 84% são de crianças - principalmente menores de cinco anos. No Brasil, o cenário não é diferente, como mostra atualização do estudo Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População, divulgado nesta terça-feira (26). Desenvolvida pela pesquisadora Denise Kronemberger, a pedido do Instituto Trata Brasil, a pesquisa aponta que em 60 das 100 maiores cidades do país os baixos índices de coleta de esgoto resultam em altas taxas de internação por doenças diarreicas - que respondem por mais de 80% das enfermidades que o saneamento ambiental inadequado causa no Brasil.
Mais de 54 mil pessoas que moram nesses municípios vão parar nos hospitais, anualmente, por conta de diarreias, sendo que 53% delas são crianças menores de cinco anos de idade. O problema custa cerca de R$ 140 milhões por ano ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: http://www.tratabrasil.org.br/88-das-mortes-por-diarreia-sao-por-falta-de-saneamento-planeta-sustentavel-online-saude
Doenças relacionadas com a falta de saneamento:

São muitas as doenças vinculadas à falta de saneamento. Elas interferem na qualidade de vida da população e até mesmo no desenvolvimento do país. A maioria dessas doenças é de fácil prevenção, mas causam muitas mortes, como o caso da diarréia entre crianças menores de 5 anos no Brasil. Os índices de mortalidade infantil também estão associados ao acesso a serviços de água, esgoto e destino adequado do lixo.
As doenças são transmitidas pelo contato ou ingestão de água contaminada, contato da pele com o solo e lixo contaminados. A presença de esgoto, água parada, resíduos sólidos, rios poluídos e outros problemas também contribuem para o aparecimento de insetos e parasitas que podem transmitir doenças.
É importante lembrar que os custos com prevenção dessas doenças são menores do que os que se tem com a cura e a perda de vidas por causa delas. Também se poderiam otimizar os gastos públicos com saúde se o dinheiro investido em tratamento de doenças vinculadas à falta de saneamento pudesse ser direcionado para outras questões. Conheça algumas das principais doenças relacionadas à falta de saneamento: amebíase, ancilostomíase, ascaridíase, cisticercose, cólera, dengue, diarréia, desinterias, elefantíase, esquistossomose, febre amarela, febre paratifóide, febre tifóide, giardíase, hepatite, infecções na pele e nos olhos, leptospirose, malária, poliomielite, teníase e tricuríase.
Para reduzir os casos dessas doenças é fundamental que a população tenha acesso a água boa, tratamento correto do esgoto (seja ele doméstico, industrial, hospitalar ou de qualquer outro tipo), destinação e tratamento do lixo, drenagem urbana, instalações sanitárias adequadas e promoção da educação sanitária (que inclui hábitos de higiene), entre outras ações.
Fonte: http://educando.sanepar.com.br/ensino_medio/doen%C3%A7-relacionadas-com-falta-de-saneamento
Contaminação de solo e água

Desde a antiguidade o homem aprendeu intuitivamente que a água poluída por dejetos e resíduos podia transmitir doenças. Há exemplo de civilizações, como a grega e a romana, que desenvolveram técnicas avançadas para a época, de tratamento e distribuição da água. A descoberta de que seres microscópios eram responsáveis pelas moléstias só ocorreu séculos mais tarde por volta de 1850, com as pesquisas realizadas por Pasteur3 e outros cientistas. A partir de então descobriu-se que mesmo solos e águas aparentemente limpos podiam conter organismos patogênicos introduzidos por material contaminado ou fezes de pessoas doentes.
Quando alguém anda descalço no solo pode estar exposto a milhares de microrganismos que ali foram lançados. Alguns exemplos são as verminoses cujos agentes ambientais podem infectar o organismo através do contato com a pele. Ainda hoje, populações no mundo inteiro sofrem com as moléstias causadas pela falta de saneamento básico.
O saneamento básico, portanto, é fundamental na prevenção de doenças. Além disso, a conservação da limpeza dos ambientes, evitando resíduos sólidos em locais inadequados, por exemplo, também evita a proliferação de vetores de doenças como ratos e insetos que são responsáveis pela disseminação de algumas moléstias.
Fonte: http://www.ufjf.br/analiseambiental/files/2009/11/TCC-SaneamentoeSa%C3%BAde.pdf
Cada brasileiro consome de 160 a 180 litros de água por dia. Cerca de 80% desse volume vira esgoto. Se a população brasileira é de 184 milhões de pessoas, imagine a quantidade de sujeira despejada diariamente no meio ambiente! Esse material contém milhões de bactérias e outros microrganismos, o que é perigoso porque pode provocar diversas doenças. Todas as casas, fábricas, postos de lavagem, hospitais e estabelecimentos comerciais são verdadeiros criadores de esgotos. Por isso, devem ser ligadas a uma rede de canos adequada, que se conecta a um enorme tubo enterrado nas ruas, para ser devidamente escoado. Você, como cidadão, deve exigir das autoridades a coleta e o tratamento corretos do esgoto. E, como membro de sua comunidade, pode disseminar informações sobre a importância do saneamento para a vida da população.
Fonte: http://www.tratabrasil.org.br/novo_site/cms/templates/trata_brasil/util/pdf/Cartilha_Saneamento_Versao_3.pdf
Poluição do ar

A poluição do meio ambiente é assunto de interesse público em todas as partes do mundo. Não apenas os países desenvolvidos vêm sendo afetados pelos problemas ambientais, como também os países em desenvolvimento. A poluição do ar é definida como sendo a alteração da qualidade do ar e resultante de atividades que direta ou indiretamente prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população.
Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/Apostila%20IT%20179/Cap%203.pdf
Principais responsáveis pelo saneamento básico
Em se tratando de saneamento básico, esta questão recai sobre o poder executivo na pessoa do prefeito, segundo uma pesquisa realizada pelo IBOPE, 68% da população tem ciência que esta responsabilidade é do executivo e 58% afirma que o poder público é o responsável pela fiscalização. O interessante ao analisar estes dados é que, mesmo tendo ciência a população não se manifesta de forma precisa frente às autoridades para pelo menos amenizar este grave problema que compromete não apenas o meio ambiente, mas diretamente a qualidade de vida das pessoas.
Apesar de saneamento básico ser assunto principal em épocas de eleições, e estar nas pautas dos candidatos pouco se faz, no tempo de cumprir promessas, e a população é quem fica prejudicada. Vale ressaltar que a comunidade pode adotar posturas e não procurar culpados mas soluções, mobilizando notadamente o poder público, as empresas e a sociedade local, criando campanhas de conscientização e execução como por exemplo, “Plano de Saneamento Básico Participativo”, em que a participação social é imprescindível para viabilizar soluções possíveis para que este problema seja até mesmo sanado.
Ideias e estratégias para que haja diminuição dos impactos ambientais
Proposta de mobilização: Que as prefeituras articulem o máximo de apoio aos municípios, poder público e sociedade local para realização de seus planos. Uma campanha: “Eu me importo é meu ambiente” nela a participação social é fundamental de orientar a prestação de todos os serviços de saneamento básico afim de que cheguem a todos os cidadãos, integralmente, sem interrupção e com qualidade, promovendo a saúde, a qualidade de vida e do meio ambiente. A população é fundamental nesta questão pois o saneamento além de ser infraestrutura, instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário é também limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos manejo de águas pluviais e drenagem urbana. A população tem o seu papel de depositar resíduos sólidos em locais e condições adequadas para não contaminar as áreas de mananciais
O papel primordial do poder público para assumir a sua responsabilidade: Por isso, as políticas de saneamento devem ser articuladas às outras políticas para promover o desenvolvimento urbano sustentável, alcançar níveis adequados de saúde, reduzir a pobreza, melhorar a qualidade das moradias e conviver em harmonia com os recursos hídricos e com o meio ambiente. Isso é o que determina a Lei Nacional de Saneamento Básico, a Lei n° 1 .445/2007. Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgNuwAK/lei-11-445-2007-lei-saneamento-basico
Parceria com associações e cooperativas de catadores de matérias recicláveis;
Definir os programas e ações para a educação ambiental e a mobilização social, bem como para o fortalecimento da participação e do controle social.
Promoção de uma cidade sustentável: já ocorreram discussões em conferências propondo iniciativas, mas pouco foi realmente feito dentre elas estão: Proteção da paisagem natural; pode ser através de parcerias com empresas privadas no sentido de restaurar praças colocar lixeiras nas ruas para coleta seletiva dos lixos; nesta parceria inclui contribuição financeira para construção das redes de esgoto.
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